BEIJING, 17 de jul (Diário do Povo Online) – A China e o Banco Mundial assinaram na quinta-feira um acordo para destinar um fundo de 50 milhões de dólares para ajudar a eliminar a pobreza.
A iniciativa visa combater a desaceleração da economia mundial e avançar a reforma de saúde da China.
O fundo, que pode entrar em funcionamento ainda este ano, foi aprovado durante a visita do presidente do Banco Mundial Jim Yong Kim a Beijing. O fundo vai financiar projetos de investimento, desenvolvimento de conhecimentos e cooperação de recurso humano no nível global e regional, disse o Banco Mundial.
Após a assinatura, o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, manteve uma conversa co, Kim. Li disse que a China está disposta a fortalecer sua parceria com o Banco Mundial.
“O governo presta grande atenção às sugestões sobre a reforma de saúde da China, apresentadas pelo Banco Mundial e a Organização Mundial de Saúde, “ disse o premiê.
Li Keqiang afirmou que a economia chinesa tem grande resiliência, potencial e espaço para o reajuste. No dia antes da reunião com Kim, a China anunciou o crescimento do PIB do segundo trimestre, que é de 7%.
Li garantiu que o governo chinês é capaz de lidar com vários riscos no aspecto de desenvolvimento e manutenção de um crescimento sadio.
“Nos anos passados, a China e o Banco Mundial mantiveram uma cooperação estreita, ” acrescentou.
O ministro de Finanças, Lou Jiwei, afirmou que o estabelecimento do fundo simboliza que “a parceria com os atuais bancos de desenvolvimento multilateral está em crescimento”.
Por sua vez, Kim disse que a China é um parceiro forte do Banco Mundial. “Desejo um relacionamento contínuo de forma forte, cooperativo e produtivo, ” afirmou.
Kim iniciou uma visita à China de três dias na quarta-feira. Ele discutiu com o premiê Li os temas como economia global, desenvolvimento financeiro e reformas de saúde.