Beijing, 21 dez (Xinhua) -- A China divulgou domingo um mapa de divisões administrativas que demarca as zonas marítimas e terrestres da Região Administrativa Especial (RAE) de Macau.
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, assinou um decreto para publicar o mapa, cujo projeto foi aprovado em 16 de dezembro por uma reunião executiva do Conselho de Estado, o gabinete do país.
O novo mapa entrou em vigor no mesmo dia, enquanto o publicado em 1999 foi abolido.
Ele modifica a demarcação terrestre e clarifica as zonas marítimas de Macau.
De acordo com o mapa, uma área marítima de 85 quilômetros quadrados ao leste e sul de Macau deve ser administrada pela RAE. Uma faixa de terra para construção de inspeção fronteiriça entre Macau e a cidade de Zhuhai, na vizinha Província de Guangdong, também foi designada sob a administração da RAE Macau.
Anteriormente, não havia uma demarcação clara das zonas marítimas entre a RAE e a Guangdong. Algumas vezes uma jurisdição sobreposta causou problemas na luta contra crimes marítimos e na segurança da navegação.
Os ajustes nos recursos marítimos e terrestres por parte do governo central demonstraram a superioridade única dos princípios de "um país, dois sistemas", assim como o apoio do país a Macau, segundo os observadores.
O presidente chinês, Xi Jinping, participou das celebrações com motivo do 15º aniversário do retorno de Macau à pátria em 19 de dezembro de 2014. Durante a visita, prometeu clarificar as zonas marítimas governadas por Macau, ao reunir-se com o chefe do Executivo da RAE, Chui Sai On.
O espaço geográfico é vital para Macau em seu processo de transformar-se em um centro mundial de turismo e lazer e uma plataforma de serviços entre a parte continental chinesa e os países lusófonos, segundo um comunicado publicado dias antes pelo Escritório de Comunicação do Governo Popular Central na RAE Macau. Fim