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| Pessoas saem em passeata para protestar contra o governo na cidade de Belém, capital do estado do Pará. Milhares de pessoas saíram ontem às ruas em dezenas de cidades do Brasil para pedir a saída da presidente brasileira Dilma Rousseff. (Fotos: Xinhua/Raimundo Pacco/Framephoto/Agência Estado) |
RIO DE JANEIRO, 14 mar (Diário do Povo Online) - Milhares de pessoas em dezenas de cidades do Brasil saíram ontem às ruas em uma jornada de mobilização nacional para pedir a destituição da presidente brasileira Dilma Rousseff, informou a mídia local.
Na manhã de ontem, pelo menos 15 dos 27 estados do Brasil registraram protestos, incluindo Alagoas, Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Tocantins, além do Distrito Federal.
As mobilizações foram convocadas por organizações civis contrárias ao governo Dilma e contaram com o respaldo dos partidos de oposição.
Milhares de participantes vestidos de verde e amarelo - as cores da bandeira brasileira-, entoaram palavras de ordem contra o governo e a presidente Dilma Rousseff, além de pedirem pela prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), investigado por suposta participação em casos de corrupção.
A maior manifestação ocorreu na cidade de São Paulo, a maior cidade do Brasil. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, 1,4 milhão de pessoas estiveram no ato.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, este foi o maior ato político já registrado na capital paulistana.
Segundo o site de notícia UOL, os atos reuniram mais de 3 milhões de pessoas em todo o país.
Em Brasília, capital do país, cerca de 50 mil pessoas se reuniram na Esplanada dos Ministérios.
No Rio de Janeiro, outros milhares de manifestantes se reuniram na famosa praia de Copacabana com cartazes e bonecos em referência ao ex-presidente Lula.
Em todas as manifestações se ouviam palavras de apoio a chamada Operação Lava Jato, que investiga o caso de corrupção na Petrobras, a maior empresa do Brasil.
Os participantes também mostraram apoio ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo caso onde estão envolvidos políticos, empresários e ex-diretores pelo desvio de cerca de 2 bilhões de dólares da Petrobras entre 2004 e 2014.
Políticos como o atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e o presidente do Senado, Renan Calheiros, também estão envolvidos nos casos de corrupção.
