Lhasa, 21 abr (Xinhua) -- Cerca de 700 professores das regiões mais desenvolvidas da China foram enviados para 20 escolas da Região Autônoma do Tibete, no sudoeste da China, para um programa de três anos que busca melhorar a qualidade do ensino na região.
O primeiro grupo, de 76 professores, já chegou ao Tibete para assumir postos na capital regional Lhasa e em áreas mais remotas, como Xigaze, Nyingchi, Shannan e Qamdo.
O programa visa melhorar o ensino no Tibete, que depende do financiamento dos governos central e regional para garantir a educação dos agricultores e pastores.
O vice-presidente do governo regional, Fang Lingmin, informou que os professores procedentes de 17 municípios e províncias serão divididos em 20 grupos para ajudar o ensino em escolas.
Sob o programa, 400 professores de jardins de infância tibetanos serão selecionados todos os anos para receber formação e experiência prática em escolas de regiões desenvolvidas.
O Tibete tem 1.855 escolas e mais de 600 mil alunos. Foi a primeira região da China a oferecer 15 anos de ensino gratuito, da creche ao nível secundário, o que contribuiu ao aumento da taxa de matrícula nas escolas primárias e nas secundárias de primeiro e segundo nível, que atingem 98%, 96% e 74%, respectivamente.
A China empreendeu uma série de ações para garantir a escolarização dos estudantes tibetanos. Desde 1985, alguns alunos tibetanos recebem a oportunidade de estudar em escolas de cidades no leste. Estes esforços ajudaram a formar um grande número de profissionais para o Tibete e a impulsionar o desenvolvimento regional.
Atualmente, 21 províncias e cidades chinesas dão aulas a estudantes tibetanos.