Rede Global de Interconexão Energética: Uma visão de energia sustentável acessível a todos

Fonte: Diário do Povo Online    23.02.2017 15h45

Por Li Ning, Diário do Povo

A Organização de Cooperação e Desenvolvimento Global de Energia e Interconexão anunciou a 22 de fevereiro, em Beijing, 3 resultados derivados do seu esforço de investigação: “Livro Branco da Estratégia de Desenvolvimento Global da Energia e Interconexão”, “Perspetivas para o Desenvolvimento de Energia e Interconexão Transnacional e Intercontinental”, “Panorama do Desenvolvimento Global da Energia e Interconexão (2017)”.

Estes documentos não só apresentam as estratégias e trâmites de ação para promover o desenvolvimento energético e da interconexão em todo o mundo, como retratam uma visão de um futuro ecológico, com baixas emissões de carbono, e uma comunidade global com acesso comum aos recursos energéticos.

Com vista a discutir a construção de uma rede mundial de interconexão energética, o Presidente chinês Xi Jinping apresentou na Cúpula de Desenvolvimento da ONU, a 26 de setembro de 2015, os parâmetros nos quais entende que o mundo se deve basear para ir de encontro às necessidades globais de energia verde.

Esta ocasião e iniciativa foram aclamadas pela comunidade internacional. Em março do ano passado, foi fundada em Beijing a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Global de Energia e Interconexão, sendo esta a primeira organização internacional para o efeito da China no plano internacional.

A instituição contava com 80 membros na sua inauguração, provenientes da Ásia, Europa, África, América e Oceânea.

Redes energéticas, redes de informação e redes de trânsito assumem-se como as três redes cruciais para o desenvolvimento mundial de hoje. A rede de informação e de transportes praticamente já terminou seu processo de internacionalização, sendo que a rede energética está ainda manifestamente aquém de realizar o seu potencial.

A conceção da rede energética global tem como espinha dorsal a rede de alta voltagem. A rede energética inteligente funciona como plataforma de alavancagem da força de distribuição e transporte de energia ecológica à escala mundial. Em suma a evolução está dividida em três patamares: interconexão doméstica, interconexão intracontinental e interconexão intercontinental. Deverão ser movidas diligências no sentido de materializar este projeto até à metade do século e, assim, concretizar o objetivo de proporcionar o acesso comum à energia sustentável.

Liu Zhenya, presidente da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Global de Energia e Interconexão, referiu que a instituição a que preside deve reger-se, acima de tudo, pela promoção da energia ecológica. A eletrificação deve ser levada a cabo com novos modelos de consumo energético em mente, que tenham em atenção novos modelos de desenvolvimento no setor, baseados na partilha no plano doméstico e continental.

Tal objetivo deve ser alcançado pela via da construção conjunta, e posterior partilha de resultados do novo modelo de cooperação energética. O presidente intercede, por isso, a favor da criação de novos modelos de exploração energética, inovação científica e tecnológica, amplificação da presença da internet na vida das pessoas, condução automática, entre outros aspetos diretamente relacionados com o impacto da inovação no dia-a-dia de todos. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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