Mais setores estão agora abertos ao investimento estrangeiro nas 11 zonas de comércio livre do país, desde a manufatura de helicópteros a serviços financeiros, segundo um anúncio do Ministério do Comércio na quinta-feira.
A China se comprometeu a oferecer mais margem de mercado a empresas estrangeiras que levem a cabo negócios relacionados com manufatura, transportes, informação, extração de minério, investigação científica ou cultura nestas zonas.
Sun Jiwen, o porta-voz do ministério, disse que todas as atividades nas quais estas firmas estrangeiras participam que não estejam incluídas na lista negra apenas precisam de se registrar no birô comercial relevante, ao invés te terem que ser inspecionadas por filiais do governo.
O governo central removeu a restrição que impunha que os parceiros chineses teriam de deter uma quota quando empresas estrangeiras queriam iniciar negócios de manufatura de helicópteros com mais de três toneladas métricas nas zonas de comércio especial do país. A produção de veículos ferroviários urbanos tinham também de acontecer no formato de joint-ventures.
Visando restaurar a capacidade de atração do país, o Conselho de Estado emitiu no dia 16 de junho a lista negra de 2017 para as zonas de livre comércio, a qual remove 27 itens que constavam da edição de 2015.
Deste modo, 95 áreas passam a estar limitadas ao investimento estrangeiro, após 4 sets terem sofrido modificações desde 2013.
O país tinha inicialmente 190 áreas na lista, quando a primeira zona de livre comércio, em Shanghai, foi lançada em 2013.
A lista negra de 2017 clarifica melhor os requerimentos do background dos investidores, capacidade de lucro e proporção do estoque para que possam participar nas indústrias bancária e de seguros, aumentando a transparência e competitividade nas zonas de livre comércio da China.
Desde o lançamento da primeira ZLC em 2013, outras 10 províncias e municípios da China passaram a estar incluídos nos segundo e terceiro lotes das novas ZLC’s em 2015 e no início do ano.
Os especialistas dizem que a revisão pode ser analisada como um passo significativo da China para abrir a sua economia em meio a um protecionismo cada vez mais intenso.