BEIJING, 11 de ago (Diário do Povo Online) - A China protestou veementemente nesta última quinta-feira contra a navegação de um navio de guerra dos EUA nas proximidades do Recife de Meiji, das Ilhas Nansha, no Mar do Sul da China.
O navio de guerra, USS John S. McCain, entrou ilegalmente nas águas perto do recife e realizou aquilo a que chamaram uma "operação de liberdade de navegação", na última quinta-feira, sem permissão do governo chinês, disse Geng Shuang, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.
Geng acrescentou ainda que a Marinha Chinesa identificou, advertiu e expulsou a embarcação norte-americana.
“Essa ação prejudica gravemente a soberania e segurança chinesas”, afirmou Geng.
“A China detém a soberania indiscutível sobre as Ilhas Nansha e as suas águas adjacentes”, reiterou.
Segundo Geng, através de esforços conjuntos da China e dos membros da ASEAN, a atual situação no Mar do Sul da China estabilizou e manteve uma boa tendência de desenvolvimento.
A recente reunião dos ministros de Relações Exteriores China-ASEAN, assim o comprova, tendo sido adotado também o quadro do Código de Conduta (COC).
No entanto, algumas outras partes continuam a interferir na região sob o manto da "navegação livre", disse Geng. “É óbvio quem não quer ver a estabilidade no Mar do Sul da China e quem representa o principal fator motivador à militarização na região”, acrescentou o porta-voz.
De acordo com Geng, “a China está fortemente determinada na defesa da sua soberania territorial e interesses marítimos”.
O porta-voz enfatizou que a provocação dos EUA forçará a China a tomar novas medidas para reforçar a capacidade de defesa do país.