"Sou grato ao meu país", são palavras que parecem ter sido retiradas de um filme patriótico. No entanto, foram as únicas palavras que Hu Feng e sua esposa quiseram expressar depois de serem evacuados com o seu bebé de 20 dias da ilha da Diminica, destruída pelo furação.
O furacão Maria atingiu o país como uma tempestade de categoria quatro na semana passada, deixando pelo menos 15 mortos, e um rastro de destruição por toda a ilha, que se encontra sem abastecimento elétrico e sem telecomunicações.
Ricardo Rossello, governador local, disse que o furacão foi "a tempestade mais devastadora do último século" e que “os estragos da rede elétrica levarão meses para restaurar", de acordo com uma reportagem da BBC.
Mais de 400 chineses e funcionários de empresas chinesas ficaram presos na ilha de 750 quilômetros quadrados. Na sexta-feira, após dias de esforços conjuntos das embaixadas e institutos da América Central e domésticos, o primeiro grupo de 158 chineses foi evacuado e realojado de forma segura no país vizinho, Antígua e Barbuda.
Normalmente são necessários apenas 40 minutos para voar entre os dois países. Mas, a tempestade implicou que o transporte marítimo fosse a única opção, cuja duração da viagem se pode estender até seis horas.
"A embaixada chinesa em Dominica providenciou abrigo de emergência. Após o furacão, o fornecimento de água, eletricidade e telecomunicações foi interrompido. A embaixada nos ofereceu água e comida", disse à CCTV Ding Jindong, um funcionário da China Qingjian Co.Ltd, com sede em Dominica.
Esta evacuação levou a que muitos cidadãos recordassem a cena do filme "Wolf Warrior 2", na qual a personagem representada pelo ator Wu Jing, junto com a Marinha chinesa, resgata os cidadãos chineses presos em um país africano em guerra.