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Comentário: a confiança mútua desemboca no benefício mútuo; manter a moralidade internacional pela prosperidade comum no mundo

Fonte: Diário do Povo Online    26.06.2019 13h35

“Aos olhos dos EUA, as atividades de comércio livre tornaram-se cada vez mais equivalentes a ‘fazer negócios com o inimigo’”. A apreciação de Martin Wolf, principal comentarista de economia do Financial Times, fez referência à atual rebeldia de algumas pessoas em Washington. Por algum tempo, algumas pessoas nos EUA não demonstraram sentido de responsabilidade e moralidade na forma como levam a cabo a cooperação internacional, especialmente no manuseamento de relações entre os grandes poderes. Eles continuam a emitir o sinal do confronto, imaginando que os EUA podem facilmente sair vencedores no jogo de soma zero.

As relações entre grandes potências estão relacionadas com a paz mundial e estabilidade, e os grandes poderes devem assumir responsabilidades especiais. Há dias, o presidente Xi Jinping disse durante uma conversa telefônica com Donald Trump: “A China e os EUA, enquanto duas maiores economias do mundo, têm de unir esforços e desempenhar um papel de liderança na promoção da Cúpula do G20 de Osaka para alcançar resultados positivos no mercado global, injetando confiança e vitalidade”. As palavras de Xi Jinping expressaram a importância da promoção das relações sino-americanas com base na coordenação, cooperação e estabilidade para o mundo na atual corrente econômica internacional. Vale a pena lembrar que, após a conversa, a confiança no mercado global foi profundamente ampliada, refletindo o desejo da comunidade internacional por uma maior cooperação entre grandes países.

“Se os EUA e a China poderem trabalhar em conjunto em prol da construção do mundo, em vez do contrário, será uma enorme conquista!”, disse Henry Kissinger sobre as aspirações comuns de americanos e chineses para com a comunidade internacional. Mas infelizmente, algumas pessoas nos EUA não sabem como “construir o mundo”, e não valorizam os resultados da cooperação bilateral, alcançados em 40 anos desde o estabelecimento de relações diplomáticas entre a China e os EUA. Eles impuseram repetidamente tarifas e engendraram provocações contra a China em vários domínios. As relações entre grandes potências têm um grande impacto no sistema internacional, e as reticências do mundo sobre os conflitos sino-estadunidenses estão aumentando. A revista americana “The Alantic” lembra que, se o governo estadunidense é cegamente oposto à China, os países europeus não poderão concordar com a posição americana, a qual irá inevitavelmente levar a mais problemas nas relações entre os EUA e a Europa.

Algumas pessoas nos EUA estão deturpando e comprometendo a ordem de cooperação internacional. Eles não parecem preocupar-se com os reflexos na sua credibilidade internacional e não se importam que a confiança basilar e cooperação da comunidade internacional seja erodida. Eles acreditam no uso da pressão extrema para demonstrar o seu poder, mesmo num clima de fricções acirradas. Atualmente, o mundo multi-polarizado e a globalização econômica estão em permanente aprofundamento. O padrão de relações mútuas e interdependência entre os países está aprofundando. A tendência de paz, desenvolvimento, cooperação e benefício recíproco é a direção do povo. Neste contexto, algumas pessoas em Washington têm uma postura de curto prazo que tem tanto de impopular como de descrédito pelo sucesso.

A forma como a China gere as relações internacionais sempre enfatizou perspetivas de longo prazo. A independência, a compreenão mútua, a visão de longo prazo, o benefício mútuo são a forma que os grandes países têm de se relacionarem e de responderem ao requisito inevitável de construir um novo tipo de relações internacionais e uma comunidade de destino comum para a humanidade. A China sempre aderiu ao conceito de abertura e de benefícios compartilhados, rejeitando políticas tendenciosas, egoistas e de curto prazo, assegurando as regras da Organização Mundial do Comércio, apoiando a visão multilateral do sistema comercial e construindo uma economia mundial aberta. A China espera que o lado americano prossiga em coordenação com a China, saiba gerir as divergências, expanda a cooperação e promova mais estabilidade e previsibilidade aos rumos do mundo. Tal como é do conhecimento geral, não importa o quão a situação mundial mude, a China sempre aderiu consistentemente ao padrão moral essencial da cooperação.

Sendo a cooperação a tendência geral, a China e os EUA devem promover em conjunto a governança global. Na cúpula do G20 de Buenos Aires, no ano passado, o presidente Xi Jinping referiu uma vez que a confiança mútua era o valor mais preponderante do G20, e que essa confiança mútua deveria ser preservada e aprofundada. Este argumento tem uma importância significativa para as pessoas pensarem nas questões internacionais. A confiança mútua entre grandes potências necessita de um tratamento meticuloso, a confiança mútua pode ser mutuamente benéfica, e o benefício mútuo resulta em situações que todos saem a ganhar. No advento da cúpula do G20 em Osaka, as pessoas esperam que os grandes países assumam um papel construtivo na promoção da cooperação internacional, e avancem no sentido de alcançar conquistas pragmáticas e positivas aos níveis econômico e comercial, bem como a promoção de uma globalização econômica mais aberta, inclusiva, equilibrada e justa.

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