VIENA, 10 de julho (Diáro do Povo Online) – Os países envolvidos nas negociações sobre a questão nuclear iraniana fizeram os últimos esforços ontem (9) para tentar chegar, o mais cedo possível, a um acordo global para a questão. O Irã e o “sexteto” já não têm divergência na maioria dos artigos do acordo e seus anexos, mas ainda é necessário fazer esforços para quebrar o impasse no embargo de armas ao Irã.
Os países envolvidos realizaram diálogos e consultas intensas na quinta-feira: o secretário de Estado norte-americano, os ministros das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, França, Alemanha e a Alta Representante da UE para a Política Externa e de Segurança, Fecerica Mogherini, continuaram a realizar consultas com os representantes chineses e russos; o presidente da Organização Iraniana da Energia Atômica, Ali Akbar Salehi, e o secretário da Energia dos Estados Unidos, Ernest Moniz, mantiveram conversações; o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, que está na Rússia acompanhando o presidente chinês, Xi Jinping, para participar da cúpula do Brics, também conversou por telefone com o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry.

O chanceler russo, Sergei Lavrov, disse, numa coletiva de imprensa realizada em Ufá, que a Rússia defende o levantamento do embargo de armas o mais breve possível, o que deve ser a primeira medida a abolir das sanções contra o Irã, porque o Irã é o forte defensor do combate ao grupo extremista "Estado islâmico", entretanto, a abolição do embargo de armas contra o Irã vai ajudar a melhorar a sua eficácia do combate ao terrorismo na região.
Na conversa telefônica com o chanceler chinês Wang Yi, o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, comunicou os últimos avanços obtidos nas negociações sobre a questão nuclear iraniana, apreciando o papel desempenhado pela China no processo da negociação. Kerry ainda trocou opiniões com Wang Yi sobre as questões-chave da fase final de negociações. Wang disse que a China é desde sempre um participante construtivo das negociações, e está satisfeita com os novos progressos obtidos nas negociações. A China está disposta a trabalhar com todas as partes para promover um acordo negociado o mais rapidamente possível, defendeu o ministro.
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