O Parlamento de Israel aprovou ontem (30) um projeto de lei que permite a alimentação forçada aos prisioneiros em greve de fome, o que causou uma plena dúvida na sociedade.
O projeto de lei, apresentado pelo governo do premiê, Binyamin Netanyahu, foi aprovado pelo gabinete no dia 14 de junho. Segundo o documento, a alimentação forçada poderá ser aplicada se o médico considerar a greve de fome uma ameaça à vida dos presos ou um prejuízo à saúde deles em longo prazo.
No entanto, a Associação Médica de Israel, publicou posteriormente uma declaração na qual disse que a alimentação forçada constitui uma tortura e pediu aos médicos para não cooperarem com a medida. A associação planeja também apresentar apelação à Suprema Corte para que a lei seja cancelada.