NOVA IORQUE, 3 de agosto (Diário do Povo Online) –O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos da América está receia os perigos que a popularização de drones pode causar na segurança interna depois da eminente colisão com dois aviões de passageiros que efetuavam aterrisagem no Aeroporto Internacional John. F. Kennedy, em Nova Iorque.
De acordo com uma reportagem publicada pela imprensa estrangeira, o incidente só foi evitado porque os pilotos se aperceberam da presença dos drones a tempo de desviar a rota, razão pela qual o departamento de segurança notificou a polícia local sobre o risco que os drones representam em caso de serem usados pelos terroristas como armas de ataque.
A reportagem refere que a intrusão do drone no Aeroporto Internacional John F. Kennedy teve lugar na última sexta-feira (31), por volta das 14h24 do mesmo dia (horário local), na altura em que o voo pertencente a empresa norte americana de linhas aéreas “JetBlue” procedia a manobra para a aterragem, tendo o piloto se apercebido da presença do drone a voar por baixo do avião.
Três horas depois, quando o voo 407 de Delta Air Lines, com 154 passageiros abordo, estava aterrando no mesmo aeroporto, o piloto descobriu, de repente, um drone voando na ala direita do avião.
Felizmente, ambos os aviões aterraram em segurança, sem ter feito ações evasivas. Ainda não se pode terminar se trata do mesmo drone com que ambos aviões se cruzaram.
As regras da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos restringem a altitude dos voos dos pequenos drones civis, pelo que os mesmos não podem entrar no âmbito dos 8km do aeroporto.
Especialistas em aviação advertiram que a aproximação de drone ao aeroporto pode causar acidentes fatais, como, por exemplo, “o drone pode destruir o motor de avião e, se colidir com a janela da cabine do piloto, pode causar ferimentos até matar os pilotos”.