
BEIJING, 20 de agosto (Diário do Povo Online) - Mais de 12 mil caldeiras a carvão e fabricas poluentes vão suspender, a partir de 28 do presente mês de agosto, por um período de oito dias, as suas atividades produtivas para garantir uma boa qualidade do ar na capital chinesa, Beijing, durante a parada militar a decorrer a 3 de setembro próximo.
As restrições vão cobrir Beijing e seis áreas vizinhas, nomeadamente Tianjin, as províncias de Hebei, Shandong, Shanxi e Henan, e a região autónoma da Mongólia Interior, de acordo com uma reportagem publicada última terça-feira (18) pela Agência Xinhua.
A capital vai ainda restringir a utilização de veículos cujas placas terminam com números pares ou ímpares em dias alternativos para também reduzir a emissão de poluentes.
Estas medidas de grande impacto ambiental estão inseridas nas atividades comemorativas do 70º aniversário da vitória do Povo Chinês contra a Agressão militar Japonesa (1937-1945).
Nas sete áreas designadas, um total de 12.255 empresas poluidoras, tais como caldeiras a carvão e fábricas de mistura de concreto, vão suspender ou limitar a sua produção.
Os esforços podem reduzir as principais emissões de poluentes do ar em 40% em Beijing e pelo menos na ordem de 30% nas outras seis áreas, disse Zhang Gong, vice-prefeito da capital.
“Usinas termoeléctricas, companhias de ferro e aço, produção de cimento, vídeo e indústrias químicas serão os principais alvos”, afirmou Zou Shoumin, diretor da supervisão ambiental no Ministério da Proteção Ambiental.
Segundo a reportagem, o ministério vai enviar 15 equipas para verificar a conformidade da decisão, controlando os níveis de emissão de poluentes durante o período.
Especialistas do meio-ambiente e meteorologia têm realizado pesquisas sobre o controle da poluição. Hao Jiming, professor da engenharia ambiental na Universidade Tsinghua, disse que as metas do governo a este respeito estão dentro do alcance.
“Se os sete governos locais implementarem completamente os esforços de controle como está planejado, a concentração de PM2,5, material particulado com diâmetro menor do que 2,5 mícrones, será reduzida de 25% a 39%, em Beijing”, afirmou Hao.
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