A Boeing irá vender 300 aeronaves à China (4)

A Boeing Co. vai vender 300 aviões à China e construir um centro de acabamento e distribuição do modelo 737 no país. O acordo foi selado durante a corrente visita do presidente Xi aos EUA.

A China situa-se no topo da lista de vendas da empresa americana, ocupando cerca de um quarto das encomendas da Boeing durante este ano. O valor do último negócio contabiliza 38 biliões de dólares. O presidente Xi, que chegou a Seattle precisamente num Boeing 747-400 da Air China, aproveitou também para se deslocar à fábrica da gigante americana em Plain Field.

Após uma visita guiada pelo diretor executivo da empresa americana, Raymond L. Conner, Xi fez um discurso perante os operários, onde afirma que a cooperação de negócios entre a Boeing e a China é um perfeito exemplo de benefício mútuo para os dois países.

“Os aviões da Boeing têm desempenhado um papel importante no apoio ao desenvolvimento do transporte aéreo chinês ao longo dos últimos 40 anos”, disse Li Hai, presidente da China Aviation Supplies Holding. “Esta nova encomenda irá continuar a ajudar a conectar a China com o mundo”.

O pacote inclui 240 aeronaves para as companhias de aviação chinesas, incluindo 190 unidades do modelo 737 e 50 unidades de fuselagem larga, assim como 60 exemplares do modelo 737 para as empresas de leasing ICBC e CBD.

O centro de acabamento e de entrega da Boeing na China será o primeiro deste tipo fora do solo americano. A concorrente europeia Airbus, já tem uma unidade fabril desta natureza nos arredores de Tianjin.

Espera-se que em duas décadas, a China supere os EUA como o maior mercado de aviação e transporte aéreo, de acordo com a Boeing. É também expectável que as companhias aéreas precisem de reforçar o corrente contingente mundial com 6,330 aeronaves adicionais, no valor de 950 biliões de dólares, até 2034 para acompanhar o crescimento.

Estima-se que quando a China se tornar no maior mercado de transporte aéreo do mundo, um em cada 5 passageiros irá viajar para, ou dentro do país, avançou a Air Transport Association em abril. Este número (1,3 biliões) significa o triplo dos valores existentes de momento, e deverá, por fim, ultrapassar os estimados 1,2 biliões dos EUA.