PEQUIM, 25 de setembro (Diário do Povo Online) – No final de setembro, vários líderes, incluindo o presidente chinês Xi Jinping, participarão na cimeira em homenagem ao 70º aniversário da fundação da ONU, a ser realizada em Nova Iorque, a fim de relembrar o espírito da Carta da ONU e fomentar a união dos membros da organização.
A Carta da ONU consolida os resultados da vitória da guerra mundial antifascista. Tendo posto fim ao colonialismo, os países em desenvolvimento entraram na cena política internacional como uma força emergente, tendo começando a formar-se uma corrente de multilateralismo. A "lei da selva" foi abandonada e a ordem internacional foi promovida numa direção justa e racional.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse com emoção no evento especial para comemorar o 70º aniversário da assinatura da Carta da ONU, que a instituição que preside é um símbolo de esperança e uma casa comum dos povos do mundo.
Várias atividades internacionais em diferentes áreas, tais como a mediação de conflitos regionais, promoção do desarmamento militar, prevenção da proliferação nuclear, proteção do meio-ambiente, redução da pobreza, contenção de desastres e prevenção de doenças, são exequíveis graças à autoridade da ONU.
Em cada dia, 100 milhões de pessoas são alimentadas e 60 milhões de refugiados são cuidados com a ajuda da ONU. O funcionamento ininterrupto de milhares de monitores terrestres e satélites, fornece um serviço de alerta prévio aos povos contra os desastres naturais e catástrofes.
Durante os últimos 70 anos, como organização internacional intergovernamental mais representativa e competente, tendo por base a paz e exercendo a sua atividade de acordo com três pilares: segurança, desenvolvimento e direitos humanos, a ONU desempenha um papel insubstituível na promoção do progresso humano.
"Uma ONU mais forte, um mundo melhor", é o tema da atividade comemorativa do 70º aniversário da sua fundação, e que procura demonstrar uma das metas essenciais da organização: uma vida segura, próspera e digna para a população mundial.
No entanto, fazendo um balanço dos 70 anos da viagem extraordinária da ONU, podemos constatar que os propósitos e princípios da Carta não têm sido integralmente respeitados e que injustiças nas relações internacionais ainda pairam na atualidade.
Sob as novas circunstâncias históricas, qual será afinal o tipo de relacionamento internacional mais adequado para o cumprimento e execução dos propósitos e princípios da Carta? Qual será a forma mais eficaz de exercer a manutenção e o desenvolvimento do sistema internacional que ONU apresenta como núcleo?
A evolução histórica sempre contribui para a mudança e ajuste da ordem internacional. O desenvolvimento de relações internacionais também precisa de uma orientação das forças da justiça. Portanto, a China propõe que seja estabelecido um novo paradigma para essas mesmas relações, tendo como princípio fundamental uma cooperação de benefício comum.
Quais são os novos pontos-chave no intercâmbio mundial? Resumem-se numa frase: substituir o confronto pela cooperação e substituir o interesse exclusivo pelo benefício comum. Os povos de todo mundo devem trabalhar em conjunto para salvaguardar a paz mundial, desfrutar da dignidade, compartilhar os resultados do seu desenvolvimento e contribuir para um clima de segurança global.