
ANTALYA, 14 de novembro (Diário do Povo Online) - Dado o potencial de demanda da enorme população chinesa e o grande desenvolvimento da China, a taxa de crescimento econômico do país continuará a ser muito maior do que a taxa média mundial, disse o ex-secretário-geral da Organização Mundial do Comércio em Antalya durante uma recente entrevista concedida ao Diário do Povo.
De acordo com Pascal Lamy, a economia chinesa está experimentando uma série de transformações concretas, incluindo a mudança do modelo de crescimento numa velocidade muito alta para uma velocidade média/alta. Outras mudanças são a mudança de um modelo econômico pautado na exportação para a uma economia que valoriza a expansão da demanda interna, além de alterar o seu modelo de desenvolvimento econômico de quantitativo para qualitativo. Segundo ele, essa transformação é um projeto sistemático complexo e por isso vai encontrar vários desafios e dificuldades.

“A reforma é um processo doloroso. É como dirigir um carro, se pisar no acelerador e no freio ao mesmo tempo, o que vai acontecer?” Lamy afirmou que a China tem de elaborar suas políticas de reforma de maneira muito cautelosa e conduzir bem o “carro” da reforma. Ele sugeriu que o país deve promover uma série de reformas e se desenvolver pautado nas experiências bem-sucedidas do passado, além da abertura do ambiente de comércio. Para ele, a China deve continuar a elevar a sua competitividade internacional por meio da construção de sistemas e mecanismos.
Lamy tem grande expectativa na Cúpula do G20 do próximo ano que será sediada pela China. “Sediar a Cúpula do G20 será uma boa oportunidade para o país apresentar novas ideias e medidas em relação a governança econômica mundial. Através dessa plataforma, a China também pode mostrar ao mundo que já assumiu responsabilidades que correspondem à sua escala e importância econômica,” acrescentou Lamy.
Edição: Chen Ying
Revisão: Rafael Lima
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