G20 - Presidente chinês propôs inovação e abertura económica para incrementar crescimento global (3)

Antália,15 de novembro (Diário do Povo Online) – Na 10ª cúpula do G20, inaugurada neste domingo em Antália, cidade mediterrânica da Turquia, o presidente chinês, Xi Jinping, sugeriu que o G20 aumente a coordenação da política macroeconômica, promova a inovação, e uma economia aberta para incrementar o crescimento global.

No início da cúpula, os líderes participantes dedicaram um momento de silêncio às vítimas dos ataques terroristas de Paris na sexta-feira passada.

Sob o tema “Ação conjunta para realizar um crescimento inclusivo e estável”, os participantes trocaram opiniões em torno da economia mundial, estratégia do crescimento global, empregos, investimento, entre outros.

No seu discurso, Xi Jinping afirmou que a tarefa primordial do G20 é promover o crescimento da economia mundial. “A curto prazo, o G20 precisa de procurar um crescimento estável e de longo prazo, necessita de novos impulsos”, disse.

Para tal, Xi apresentou quatro propostas, que incluem o reforço do intercâmbio e coordenação da política macroeconômica; promoção de reformas e da inovação para aumentar o potencial da economia mundial a médio e longo prazo; edificação de uma economia aberta para vitalizar o comércio e o investimento internacional, e o cumprimento da agenda de desenvolvimento sustentável para 2030 com vista a realizar um desenvolvimento justo e inclusivo.

Xi frisou que a China tem a confiança para manter o crescimento económico a um ritmo médio-alto. Espera-se que a economia chinesa atinja um crescimento de 7% no ano corrente, continuando a representar um terço da economia global.

Xi afirmou que nos próximos cinco anos, a China vai realizar uma aposta na inovação, coordenação, ecologia, abertura e partilha, insistindo no desenvolvimento paralelo com a industrialização, informatização, urbanização e modernização agrícola, além da melhoria da qualidade do meio-ambiente.

Xi assinalou que a China saúda a proposta do FMI para incluir o Renminbi no rol dos Direitos Especiais de Saque (SDR, na sigla em inglês), considerando isso favorável à elevação da representatividade e atração do SDR, bem como à estabilidade financeira global.

Os líderes discutiram ainda os temas de desenvolvimento, alterações climáticas, combate ao terrorismo e a crise de refugiados na Europa.