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França descobre a identidade dos terroristas e suspeitos são presos na Bélgica

Fonte: Diário do Povo Online    16.11.2015 14h23

PARIS, 15 de novembro (Diário do Povo Online) - A polícia francesa identificou dois homens-bomba que participaram dos ataques coordenados que atingiram locais públicos de Paris na sexta-feira à noite, informou ontem o promotor Francois Molins.

Os dois homens-bomba identificados através de impressões digitais e com idades entre 20 e 31 anos, foram os que atacaram o Stade de France e um bar no 11º distrito, disse Molins por meio de um comunicado. Segundo o informe, os homens viviam na Bélgica.

O promotor também está a procura de Abdeslam Salah, um homem de 26 anos de idade e nascido Bélgica. Acredita-se que ele tenha alugado um carro em Bruxelas que pode ter sido usado pelos criminosos.

Um terceiro homem-bomba que morreu no ataque à casa de shows Bataclan e que foi identificado como Ismael Mostefai, é cidadão francês de 29 anos conhecido pelos serviços de inteligência por ter vínculos com extremistas. O seu pai e irmão haviam sido presos mais cedo no sábado para interrogatório, juntamente com outras pessoas que se acredita serem próximas a ele.

Os tiroteios e explosões quase simultâneas em restaurantes, no Bataclan e no estádio nacional mataram 132 pessoas. Uma mulher chinesa estava entre os feridos, informação confirmada pela embaixada da China na França.

O presidente francês, François Hollande, disse no sábado que "o ato de absoluta barbárie" foi "um ato de guerra" organizado pelo Estado Islâmico a partir do estrangeiro e com cumplicidades internas.

Mais tarde no mesmo dia, o EI afirmou ser responsável pelos ataques e disse que eles foram uma resposta à ofensiva da França contra os combatentes do grupo no Iraque e na Síria. A declaração foi feita por meio de uma declaração publicada na internet.

"Os ataques foram preparados no exterior. Eles mobilizaram uma equipe na Bélgica que contava com cúmplices na França", disse o ministro do Interior Bernard Cazeneuve.

A maioria dos criminosos não eram conhecidos dos serviços de inteligência franceses, acrescentou.

Edição: Rafael Lima 

(Editor:Chen Ying,editor)

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