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Brasil nega que isenção de visto para as Olimpíadas facilite a entrada de terroristas ao país

Fonte: Diário do Povo Online    27.11.2015 15h18

RIO DE JANEIRO, 27 de novembro (Diário do Povo Online) - O governo brasileiro negou ontem que a lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff isentando de visto os turistas que desejem visitar o Brasil durante os Jogos Olímpicos de 2016 seja uma ameaça à segurança dos jogos e facilite a entrada de possíveis terroristas no país.

Segundo explicou o Secretário Extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Andrei Rodrigues, "o impacto da medida na segurança dos Jogos Olímpicos é zero".

A presidente Dilma Rousseff aprovou no dia 25 a lei que permite que os turistas cheguem ao país sem visto. A medida gerou críticas por permitir a entrada de possíveis terroristas ao país.

No entanto, o secretário disse que apesar da isenção de vistos, os controles efetuados pela polícia nas alfândegas, portos e aeroportos, bem como a cooperação internacional, podem detectar as ameaças e impedir os terroristas de entrar no Brasil.

"Os argentinos não necessitam de visto para entrar no Brasil e pode fazê-lo por qualquer ponto da fronteira, e mesmo assim, durante a Copa do Mundo (de futebol, 2014) conseguimos identificar e devolver ao seu país cerca de 100 argentinos que consideramos ameaças", afirmou o secretário.

Rodrigues lembrou que os terroristas podem ser de países cujos cidadãos não precisam de vistos para entrar no Brasil, como demonstrou os recentes ataques terroristas de Paris.

A lei aprovada na quarta-feira por Rousseff beneficia os turistas no Brasil entre 1 de Junho e 18 de Setembro de 2016, tempo entre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos.

Atualmente, o Brasil tem acordos de isenção de visto bilaterais com 82 países, mas a lista não inclui os principais emissores de turistas, principalmente os Estados Unidos, Japão e China, que exigem vistos para os brasileiros e portanto, a nação sul-americana aplica a política de reciprocidade.

Edição: Yin Yongjian

Revisão: Rafael Lima

(Editor:Chen Ying,editor)

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