Por Gu Qingyang
Desde a realização da reforma e abertura, a China tem considerado sempre o direito de desenvolvimento como um dos direitos fundamentais do homem. Por isso, ela tem tomado a promoção do desenvolvimento econômico como o trabalho básico a ser realizado pelo país, além de realizar projetos de desenvolvimento para a redução da pobreza. O país tem mobilizado todas as forças sociais para resolver o problema da pobreza.
Durante os últimos 30 anos, a China tem retirado parte significativa da população da pobreza, desempenhando um papel importante na redução da pobreza no mundo, se tornando um exemplo entre os países em desenvolvimento.
Durante a realização do "12º Plano Quinquenal", a economia da China estava enfrentando forte pressão para baixo, mas obteve progressos notáveis na redução da pobreza, nos anos 2013 e 2014, foi alcançado, por dois anos consecutivos, o objetivo de reduzir 10 milhões da população pobre.
Na base da cooperação sul-sul e outros mecanismos internacionais, a China promove a construção do "Um Cinturão e Uma Rota" e impulsiona o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (BAII), o Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS e outros fundos de investimento a desempenharem o seu papel, promovendo a construção das infraestruturas nas cidades e campos dos países em desenvolvimento, liberando as forças produtivas a fim de aumentar as receitas para favorecer a redução da pobreza.
O Fórum de Redução da Pobreza e Desenvolvimento, realizado recentemente em Pequim, é uma importante plataforma no qual a China compartilha as ideias de desenvolvimento.
O significado mundial de desenvolvimento da China não é apenas deixar o mundo desfrutar dos produtos manufaturados baratos e de boa qualidade, mas também compartilhar a experiência bem sucedida de desenvolvimento da China, de modo a ajudar mais países em desenvolvimento a sair da pobreza e alcançar o desenvolvimento.
No futuro, o caminho de redução da pobreza da China terá de enfrentar novos problemas, a pobreza será mais dispersa, o que aumenta o custo deste trabalho. A China não só deve aderir às políticas e estratégias corretas, mas também tem que facilitar o desenvolvimento de um crescimento inclusivo, de modo que toda a sociedade compartilhe os resultados da reforma e abertura e do desenvolvimento social.
O autor é professor associado da Escola de Política Pública da Universidade Nacional Lee Kuan Yew de Singapura
Revisão: Rafael Lima