
O governo chinês confirmou as negociações com o governo de Djibuti para construir uma nova base militar no país africano. O Ministério das Relações Exteriores da China disse no final de novembro que a base será usada para fornecer suprimentos para navios de guerra chineses em missões de escolta no Golfo de Áden. Especialistas britânicos consideram o movimento propício para ajudar na luta internacional contra a pirataria nos mares.
Djibuti é uma boa escolha para uma base militar chinesa uma vez que forças navais francesas, americanas, e japonesas já estão estacionadas lá, disse Alex Vines, co-diretor do Centro de Estudos Africanos da Universidade de Coventry, à agência de notícias Sputnik, na segunda-feira.
Ian Taylor, professor de relações internacionais e economia política da Universidade de St. Andrews, está de acordo sobre este ponto, dizendo que o estabelecimento de uma base militar chinesa não levantaria quaisquer objeções por parte dos parceiros ocidentais e que a base poderia estar de acordo com os interesses deles.
"O Djibuti é um estado fantoche da França. Além disso, existe uma grande base aérea dos EUA lá. Por isso, Paris e Washington não estão, obviamente, muito preocupados com a construção de uma base chinesa naquele país ", disse Ian Taylor durante a entrevista à Sputnik News.
Edição: Rafael Lima
Floresta da Amazónia: século de grandes mudanças
Colômbia descobre nau afundada com tesouro no valor de 2 bilhões de dólares
Tianjin vai construir a maior fábrica de clonagem animal do mundo
Macau realiza parada para marcar o 16º aniversário do regresso à pátria
Hangzhou recebe os primeiros flocos de neve de 2015
Insólito: Templo do Céu funde-se com edifício do congresso dos EUA