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Jiangxi pelos olhos da imprensa internacional – Dia 1 (parte 2) (2)

Fonte: Diário do Povo Online    12.12.2015 10h33
Jiangxi pelos olhos da imprensa internacional – Dia 1 (parte 2)

Por Mauro Marques

O dia terminou com uma agradável viagem nocturna de barco ao longo do rio Ganjiang. O trajeto, acompanhado pelas explicações de uma guia turística enquanto se cruzavam alguns dos edifícios e lugares icónicos da cidade, seria já suficiente para um balanço positivo do dia. A melhor surpresa ficou, porém, guardada para o final. Quando nada o fazia prever e todos se preparavam para o atracar do navio, é dada uma palavra de ordem através dos altifalantes da embarcação. Nesse momento, todos os edifícios responderam em uníssono e encheram-se de luz e cor num espectáculo temático ao longo de um considerável período de tempo, alimentando um espírito de boa disposição entre todos.

Este artigo não ficaria completo sem uma referência ao ex-líbris da capital de Jiangxi, naturalmente também incluída no “minicruzeiro”.

A Torre do Príncipe Teng, um monumento histórico de beleza ímpar, enquadra-se no conjunto ao qual os chineses apelidaram de “Três Grandes Torres da China”. As restantes duas, a Torre Yueyang e a Torre da Garça Azul podem ser visitadas nas províncias de Hunan e Hubei, respetivamente.

A história deste edifício data do ano 653, na gloriosa dinastia Tang, período da história em que o “Império do Meio” estava na vanguarda do mundo. Esta dinastia seria o equivalente ao império romano para a civilização ocidental, sendo por isso nos tempos hodiernos uma fonte inesgotável de orgulho nacional para o povo chinês.

Os contratempos de uma história que conta com mais de um milénio de existência (e com bastantes atribulações pelo meio) viriam a ditar a sucessiva destruição e reconstrução da obra arquitectónica. A sua estatura imponente na margem do Rio Gan serve de cartão-de-visita da cidade de Nanchang, capital da província de Jiangxi, e é a prova mais evidente de que a perenidade da alma do edifício, tal como a fénix, disse presente aos inúmeros testes a que foi submetida ao longo dos tempos. Os dados históricos indicam que a torre terá sido reconstruída um total impressionante de 29 vezes.

A beleza da torre e a paisagem circundante inspirou poetas e artistas e é hoje o cartão-de-visita da cidade e o orgulho dos seus habitantes. 


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(Editor:Chen Ying,editor)

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