A China decidiu abrir algumas industrias monopolizadas, tais como energia e eletricidade, como parte das reformas das empresas estatais do país.
Lian Weiliang, vice-diretor da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, disse que o objetivo é deixar que o mercado determine os preços.
O anúncio acontece em seguida aos planos de reforma para as empresas de eletricidade, petróleo e gás terem sido submetidos ao Conselho de Estado para aprovação.
Ao mesmo tempo, a China vai lançar planos piloto de reforma para as empresas estatais em 10 áreas diferentes no próximo ano.
As reformas abrangerão funções e poderes dos diretores, gestão, investimentos, fusões e aquisições, e divulgação de informações.
As reformas fazem parte de uma diretriz emitida em setembro passado para transformar as empresas estatais em agentes completamente independentes por meio de "grandes reformas em áreas chave até 2020, quando se espera que as empresas estatais estejam mais fortes e influentes e tenham maior capacidade de evitar riscos".
A China possui cerca de 150 mil empresas estatais que juntas somam ativos num total de 100 trilhões de yuans (US$ 15,5 trilhões) e empregam mais de 30 milhões de pessoas.
Qualquer reforma envolvendo as empresas estatais tem grande impacto na economia chinesa como um todo.
Edição: Rafael Lima