Máximo órgão disciplinar da China revela funcionários corruptos em dez casos

Beijing, 15 dez (Xinhua) -- O máximo órgão disciplinar do Partido Comunista da China (PCCh) listou e criticou na segunda-feira os funcionários envolvidos em dez casos de irregularidades, como parte de uma grande campanha anticorrupção.

A Comissão Central de Inspeção Disciplinar (CCID) divulgou o nome de cerca de 40 funcionários envolvidos em casos de desvio de fundos públicos, uso de fundos públicos para banquetes, aceitação de subornos e realização de banquetes luxuosos, entre outras violações.

Os listados são principalmente funcionários de baixo nível, variando de chefes de povoado a chefes de distrito. As punições incluem advertências, despromoção, demissão e expulsão do partido.

Em um caso, Cao Liansheng, ex-chefe do Partido da aldeia de Magongzhuang, na Província de Hebei, no norte, foi expulso do PCCh e transferido para órgãos judiciais por desvio dos fundos públicos.

Em outro, Hua Min, ex-chefe do Partido da aldeia de Qingyanghu, na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste, foi rebaixado por realizar banquete com fundos públicos e dificultar a investigação sobre a morte de uma pessoa no banquete relacionada ao consumo de álcool.

Uma regra de oito pontos foi implementada em uma reunião do Birô Político do Comitê Central do PCCh no fim de 2012 para combater a burocracia e o formalismo e rejeitar a extravagância entre os membros do Partido.