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Restaurante impõe tarifa extra por purificação do ar no estabelecimento

Fonte: Diário do Povo Online    16.12.2015 10h52

De acordo com a Rádio Nacional da China, recentemente, um restaurante de Zhangjiagang acrescentou aos seus serviços uma tarifa de “purificação do ar” de um yuan por pessoa. Os consumidores apanhados a transgredir esta nova regra são imediatamente alertados para as consequências.

As medidas a tomar por parte dos locais públicos fechados tornaram-se um problema nacional.

Alguns meios da imprensa, após testarem a qualidade do ar em locais como o metro, autocarros, shoppings, entre outros locais públicos, descobriram que a quantidade de partículas PM2.5 dentro desses espaços e no exterior era virtualmente a mesma, existindo até registos superiores dentro do metro em relação ao exterior. É inevitável permanecer em locais públicos durante os dias de smog, pois quase todos os dias temos que sair de casa.

Perante esta situação, estaria disposto a pagar uma taxa pela purificação do ar dos locais públicos? Quem deverá responsabilizar-se pelos encargos das medidas anti-smog em espaços públicos?

Vamos então passar a apresentar algumas das opiniões dos internautas.

Relativamente a esta questão, há mais de 30% de internautas que estão dispostos a incorrer neste custo adicional.

Um utilizador do Wechat identificado como “Lao Chen” diz: O custo não é desmedido. É comparável à tarifa de esterilização dos talheres e dos pratos, com a agravante de ser muito mais importante.

“Wuming”: De acordo com os princípios de investimento e procura, a adição desta tarifa marca a diferença em relação a outros estabelecimentos semelhantes. Desde que o custo adicional seja razoável, esta medida não é condenável. Mas os restaurantes, como parte da indústria de serviços, deveriam excluir este custo e ser mais generosos para com os consumidores, movendo esforços para melhorar a qualidade do ambiente do espaço. Este tipo de atitude com certeza se traduziria noutro tipo de vantagens equivalentes, melhorando a sua competitividade e atraindo mais negócio.

“Mozi”: Se a poluição atingir um certo grau de gravidade e o restaurante tiver um custo adicional na purificação do ar, penso que os consumidores devem contribuir para este. No fim de contas não é o dever do restaurante purificar o ar, devendo por isso ser recompensado com um valor simbólico.

Há, porém, um número mais elevado de internautas contra esta medida. Vamos então dar uma vista de olhos nos seus depoimentos:

“Ludanlan”: Como gerente de um restaurante, assegurar a qualidade do ar dentro do espaço é essencial para garantir um ambiente de refeição adequado. Este é o dever do gerente, e a única forma do seu negócio prosperar perante a competição feroz do ramo. Isto é comparável à necessidade dos restaurantes facultarem tigelas e pauzinhos aos seus clientes, daí ser incompreensível esta medida.

“mryniyvi”: Penso que o dever dos restaurantes de facultar aos seus clientes um ambiente salutar é algo expectável. Deste modo, esta taxa não é razoável. A instalação do purificador de ar deve servir simplesmente como meio promocional.

Taiyangzhiniao: O uso de purificadores por parte dos restaurante é, sem dúvida, um bom argumento de vendas, contudo, a imposição de um custo adicional por isso não é compreensível. Esta medida revela uma postura oportunista por parte do restaurante e não deve ser tolerada.

Edição: Mauro Marques 

(Editor:Renato Lu,editor)

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