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Investimento de empresa da China continental em Taiwan não deve ser politizado, diz funcionário

Fonte: Xinhua    17.12.2015 08h40

Beijing, 16 dez (Xinhua) -- O investimento na indústria de semicondutores de Taiwan pela Unigroup, uma empresa da parte continental da China, é puramente comercial e não deve ser politizado, disse nesta quarta-feira um funcionário da China continental.

A Unigroup, controlada pela famosa Universidade Tsinghua, está comprando ações de três gigantes taiwanesas de chips. Com um preço total de 17,3 bilhões de yuans (US$ 2,7 bilhões), o grupo planeja elevar seu status para o principal fabricante de chips.

No entanto, a compra tem encontrado rejeição na ilha pois alguns políticos reclamaram que o negócio é uma ameaça à indústria de Taiwan e uma conspiração da parte continental.

Em uma coletiva de imprensa, Ma Xiaoguang, porta-voz do Departamento dos Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado, pediu visões objetivas e sensíveis sobre o investimento mútuo, acrescentando que a cooperação voluntária entre as empresas dos dois lados é de benefício mútuo e ajudará a economia da ilha.

Isso prova que nos últimos 20 anos os dois lados obtiveram vantagens complementares através da cooperação. "Não é um lado comendo o outro, nem é um lado comprando ou controlando o outro", disse Ma.

A cooperação levou Taiwan a um grande superávit comercial, e a parte continental tem sido a região econômica mais importante para manter o crescimento do PIB de Taiwan e suas atualizações industriais.

Enquanto Taiwan tem posto restrições sobre o investimento da China continental, a parte continental tem aberto seu mercado à ilha.

Ma também anunciou o alívio de restrições para os taiwaneses fazerem negócios na China continental, abrindo outros 24 setores, como anúncios, embalagens e vestuário, aos empresários individuais da ilha.

A parte continental aprovou 2.288 projetos com investimento de Taiwan nos primeiros dez meses de 2015, uma alta anual de 20,9%, anunciou na semana passada o Ministério do Comércio. Fim

(Editor:Renato Lu,editor)

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