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China pede de novo aos EUA que ratifiquem reformas do FMI

Fonte: Xinhua    18.12.2015 13h56

Beijing, 18 dez (Xinhua) -- A China voltou a pedir aos Estados Unidos que ratifiquem, assim que possível, o plano 2010 do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre reforma da cota e sistema de governança, que concederia um maior poder de decisão na instituição aos países emergentes.

De acordo com reportagens de meios de comunicação, o Congresso dos Estados Unidos incluiu na terça-feira o plano em um projeto de lei de gastos concordado pelos dois partidos, e se espera que receba a aprovação das duas câmaras no fim desta semana.

"A China observou as reportagens. Passaram cinco anos desde que os líderes do G20 acordaram o plano de reforma da cota e do sistema de governança do FMI. A comunidade internacional espera a pronta implementação dele", disse Hong Lei, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China em uma coletiva de imprensa.

"Esperamos que o país ratifique o plano de reforma logo que seja possível, já que é importante para preservar a credibilidade e legitimidade do FMI, assim como a estabilidade do sistema econômico e financeiro internacional", disse Hong.

A China espera que a reforma do sistema financeiro internacional possa avançar sobre a base da reforma da cota, acrescentou o porta-voz.

No fim de 2010, o FMI aprovou um pacote de reformas que incluía dobrar as cotas da instituição, uma mudança nas cotas para mercados emergentes dinâmicos e nações subrepresentadas, além de uma proposta de emenda para reformar a junta executiva a fim de torná-la mais representativa.

Uma vez em vigor, as reformas aumentarão as cotas e a participação de votos do mundo em vias de desenvolvimento em 6,2% e 5,8%, respectivamente, e acrescentarão dois países emergentes à junta executiva do FMI.

Até o momento, um total de 144 nações ratificou já as reformas, entre elas Reino Unido, França, República da Coreia e Japão.

(Editor:Juliano Ma,editor)

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