Beijing, 18 dez (Xinhua) -- A China voltou a pedir aos Estados Unidos que ratifiquem, assim que possível, o plano 2010 do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre reforma da cota e sistema de governança, que concederia um maior poder de decisão na instituição aos países emergentes.
De acordo com reportagens de meios de comunicação, o Congresso dos Estados Unidos incluiu na terça-feira o plano em um projeto de lei de gastos concordado pelos dois partidos, e se espera que receba a aprovação das duas câmaras no fim desta semana.
"A China observou as reportagens. Passaram cinco anos desde que os líderes do G20 acordaram o plano de reforma da cota e do sistema de governança do FMI. A comunidade internacional espera a pronta implementação dele", disse Hong Lei, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China em uma coletiva de imprensa.
"Esperamos que o país ratifique o plano de reforma logo que seja possível, já que é importante para preservar a credibilidade e legitimidade do FMI, assim como a estabilidade do sistema econômico e financeiro internacional", disse Hong.
A China espera que a reforma do sistema financeiro internacional possa avançar sobre a base da reforma da cota, acrescentou o porta-voz.
No fim de 2010, o FMI aprovou um pacote de reformas que incluía dobrar as cotas da instituição, uma mudança nas cotas para mercados emergentes dinâmicos e nações subrepresentadas, além de uma proposta de emenda para reformar a junta executiva a fim de torná-la mais representativa.
Uma vez em vigor, as reformas aumentarão as cotas e a participação de votos do mundo em vias de desenvolvimento em 6,2% e 5,8%, respectivamente, e acrescentarão dois países emergentes à junta executiva do FMI.
Até o momento, um total de 144 nações ratificou já as reformas, entre elas Reino Unido, França, República da Coreia e Japão.