Uma repartição de segurança pública de Shenzhen, na província de Guangdong no sul da China, anunciou na segunda-feira que dois executivos teriam sido detidos por espalhar rumores relativamente à suposta chegada de 300 militantes do Estado Islâmico provenientes da Região Autónoma de Xinjiang.
A repartição de segurança pública de Guangming anunciou na sua conta oficial de weibo que os dois executivos de apelido Yin e Ma teriam dito ao seu staff numa empresa de Shenzhen, no sábado, que tinham recebido chamadas por parte das autoridades, a dizer que a polícia estava em alerta em antecipação aos jihadistas que estavam a caminho de Shenzhen.
Yin e Ma teriam colocado a notícia no sábado, afirmando que “a polícia de Shenzhen está em alerta devido à chegada de 300 membros do estado islâmico”.
Os dois foram detidos pela polícia no domingo por espalharem rumores sobre terrorismo, de acordo com o anúncio.
Outras 7 pessoas em Shenzhen, incluindo uma adolescente de 17 anos, foram detidos por espalharem também rumores na internet relacionados com o terrorismo na semana passada.
Os rumores sem fundamento declaravam que os terroristas teriam chegado a Shenzhen e cometido vários assassinatos grotescos.
O topo da legislatura chinesa no domingo adotou a primeira lei anti-terrorista do país de modo a combater mais eficazmente o flagelo a nível doméstico e internacional.
Edição: Mauro Marques