Por Diário do Povo
O presidente chinês Xi Jinping vai iniciar as suas visitas de Estado à Arábia Saudita, Egito e Irã. A visita de Xi, apesar da ondulação sem precedentes no Médio Oriente, vai injetar confiança à paz e ao desenvolvimento da região, disse Zhong Sheng num comentário ao Diário do Povo.
Como primeira visita ao exterior em 2016, Xi Jinping deslocar-se-á ao Oriente Médio, numa altura de alta tensão entre a Arábia Saudita e o Irã, entre os dias 19 e 23 de janeiro.
A Arábia Saudita é o maior parceiro comercial e o maior fornecedor de petróleo bruto da China, da região da Ásia Ocidental e de África. O Egito é o primeiro país árabe e africano que estabeleceu relações diplomáticas com a China, enquanto o Irã é um país importante no Oriente Médio com uma importância estratégica, disse o artigo sobre as relações entre a China e os três países.
Como nações em desenvolvimento e em fases cruciais de desenvolvimento, a China e os países árabes estão a esforçar-se para realizar o rejuvenescimento e prosperidade nacionais, refere o comentário.
Para fortalecer a cooperação com os países árabes, o presidente Xi apresentou a proposta de estabelecer o padrão de “1+2+3” sobre a cooperação sino-árabe focalizada na energia em 2014. As infraestruturas, o comércio e as indústrias de nova tecnologia também foram identificadas como as principais áreas de colaboração.
A China descreve o futuro dos laços bilaterais de uma nova era, através da elaboração recente do primeiro documento de políticas árabes para comemorar o 60º aniversário da fundação das relações diplomáticas entre a China e os países árabes.
O documento define as relações bilaterais como uma parceria estratégica de cooperação ampla e de desenvolvimento comum, além de delinear um mapa de cooperação política, economia, comércio, desenvolvimento social, intercâmbio cultural, paz e segurança.
Com os tumultos recentes no médio oriente, a região tem agora que reestruturar a sua política, transformar a economia e a sociedade de reequilibrar as forças geopolíticas.
Diante deste momento histórico, a China, um membro permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, desempenha um papel construtivo no tratamento das questões sensíveis sem interferir nos assuntos domésticos dos países da região, disse o comentário.
“A China desempenhou o seu devido papel como uma potência responsável,” acrescentou o artigo.
Depois da iniciativa de construção do Cinturão Econômico da Rota da Seda e da Rota da Seda Marítima do Século XXI apresentada pela China, os países do Oriente Médio, muitos dos quais envolvidos na iniciativa, ecoaram a proposta da China de forma positiva.
A cooperação de benefício mútuo, por sua vez promoverá a cooperação económica e reforçará a capacidade de resistência ao risco, além de contribuir para a paz e para o desenvolvimento do Oriente Médio, concluiu o artigo.
Edição: Chen Ying
Revisão: Mauro Marques