Segundo Marandi, “o petróleo e o gás do Irã poderão ser transportados até à China via Golfo Pérsico, além do transporte terrestre via Ásia Central. Se for escolhida a última, a cooperação sino-iraniana irá impulsionar o desenvolvimento econômico dos países da Ásia Central. Podemos dizer que a colaboração amistosa entre o Irã e a China não só beneficiará ambos os países, mas também gerará um efeito de ‘transbordamento’ nos setores da política, economia e cultura, beneficiando outros países.”
Marandi frisou que o Irã tem que reforçar as relações de cooperação econômica e comercial com a China. A China, como a segunda maior economia do mundo, tornar-se-á com naturalidade no melhor parceiro para o desenvolvimento econômico do Irã, acrescentou.
Em relação ao Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (BAII), Marandi considerou que é uma entidade positiva para a complementaridade da atual ordem financeira internacional. De acordo com o investigador, este interveniente irá focar a sua atenção nas necessidades reais dos países asiáticos e deixar os povos desses países a compartilharem os benefícios trazidos pelo desenvolvimento e pela prosperidade. “Espero que o BAII possa apoiar a realização dos grandes projetos de cooperação entre o Irã e a China, tais como a exploração do petróleo, do gás e da construção de infraestruturas” disse o diretor.
Além disso, Marandi referiu que a cooperação econômica e comercial entre ambos os países tem ainda margem de progressão, e que, comparado com os intercâmbios políticos e colaboração econômica e comercial, os entendimentos mútuos entre os povos dos dois países não são ainda suficientes. A China, o Irã e os seus povos têm que reforçar o intercâmbio em áreas como a mídia e a investigação, favorecendo o setor cultural e assim solidificar uma base para a cooperação econômica.
Edição: Chen Ying
Revisão: Mauro Marques