Reforma na seleção visa aumentar o soft power pela via do desporto mais popular do mundo.
A China irá eleger o seu novo selecionador nacional de uma lista de 45 candidatos provenientes de 18 países. Este será um passo importante na lista de medidas de impulsão nacional do desporto rei.
O ex-selecionador Gao Hongbo e treinadores estrangeiros apresentaram a sua candidatura desde que a proposta foi aberta a 8 de janeiro, de acordo com a agência de notícias Xinhua.
Entre os nomes mais sonantes que concorreram ao posto estão a lenda brasileira Zico, o treinador italiano Cesare Prandelli, e o ex-treinador do Inter Milão, Walter Mazzarri.
“Os treinadores estrangeiros são mais competitivos e tendem a ser mais proficientes aos níveis tático e de liderança”, disse Ma Dexing, vice-editor da revista Titan Sports de Changsha ao Global Times (subsidiário do Diário do Povo).
De acordo com Ma, a China precisa de um treinador prestigiado com créditos firmados para que possa aplicar as suas ideias e táticas sem a desconfiança da Federação Chinesa de Futebol.
O treinador eleito deverá ser anunciado a 24 de março, altura em que a China preparará os dois embates finais para as qualificações do mundial de 2018, de acordo com a Xinhua.
A equipa melindrada por resultados menos positivos despediu o seu último selecionador, o francês Alain Perrin, a 8 de janeiro, após uma série de resultados negativos, incluindo uma derrota por 1-0 contra o Qatar, reduzindo as aspirações da equipa de figurar no próximo mundial.
Edição: Mauro Marques