As autoridades chinesas informaram que vão publicar as diretrizes para o combate e controle do vírus Zika.
Com o aumento das temperaturas, a autoridade máxima do país para prevenção do vírus planeja fazer uma eliminação em grande escala do mosquito Aedes aegypti, especialmente na região sul da China, para impedir a transmissão do vírus.
A campanha de eliminação do mosquito deverá ocorrer em abril ou maio deste ano.
O mosquito transmissor do vírus é encontrado ativo na região sul da China, disse Guo Yuhong, pesquisador do Instituto de Doenças Infecciosas do Centro Chinês para Controle e Prevenção de Doenças.
Para ajudar a detectar possíveis infecções, quites de detecção do Zika foram distribuídos para todos os centros controle da doença a nível provincial e em todos os portos de entrada mais importantes do país.
Da mesma forma, os médicos devem observar de perto os sintomas de infecção do Zika e pedir o histórico de viagens das pessoas com casos suspeitos de infecção do vírus.
A questão de maior preocupação, dizem os especialistas, é a possível ligação entre a infecção do Zika e a microcefalia.
As autoridades pediram para que as mulheres grávidas ou aquelas que pretendam engravidar não viagem para as áreas afetadas pelo vírus.
A China já teve casos registrados de microcefalia no passado, mas eles foram causados por outros fatores, como infecção por outros vírus ou exposição à radiação.
Para reforçar as pesquisas sobre o Zika, a China está em contato com o Centro Norte-Americano para Controle e Prevenção de Doenças, com o objetivo de trazer amostras de vírus para estudo em laboratório.
Edição: Rafael Lima