LAGOS, 26 de fev (Diário do Povo Online) – Os países africanos vão beneficiar da iniciativa de “Um Cinturão e Uma Rota” da China, uma estratégia de desenvolvimento que se concentra na conectividade e na cooperação para o oeste por terra e por mar, de acordo com especialistas.
Akeem Owolabi, um especialista financeiro internacional, disse nesta última quarta-feira (24) em Lago, na Nigéria, que o movimento estratégico ambicioso da China vai contribuir para o crescimento das empresas pequenas e médias na África.
Segundo o especialista, a iniciativa de “Um Cinturão e Uma Rota” indica que a China está a procurar novos canais para sustentar o seu crescimento, num momento em que os seus países vizinhos em desenvolvimento registam um rápido aumento da demanda.
Akeem afirmou que a prioridade da China é estimular a economia doméstica por meio da exportação das indústrias com grande excesso de capacidade, e que, deste modo, a Nigéria deve participar dele porque o preço do crude, a sua fonte principal, está a diminuir.
As indústrias de agricultura, manufatura, processamento e serviços têm que se tornar na maior parcela das receitas da Nigéria, pois a China já obteve sucesso nessas áreas, acrescentou Akeem.
“A China desenvolveu-se de um pobre país agrícola introspetivo numa potência industrial global,” disse o especialista.
A iniciativa de “Um Cinturão e Um Rota” compreende o Cinturão Econômico da Rota da Seda e a Rota da Seda Marítima do Século XXI, com visões de reforçar os laços entre os países asiáticos, europeus e africanos e promover mutuamente a cooperação benéfica.
Edição: Chen Ying
Revisão: Mauro Marques