No ano passado o Presidente Xi realizou 8 visitas de Estado. Ao chanceler Wang Yi, por sua vez, foi dada a alcunha de “trapezista” – esta é uma palavra comum para qualificar pessoas que estão sempre a viajar de avião na China.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros está muito ocupado, mas, afinal de contas, ocupado com o quê? Será que o seu ritmo de trabalho tem a ver com a vida dos cidadãos comuns?
A resposta é: tem tudo a ver. A diplomacia de potência mundial com características chinesas providencia um ambiente competitivo de desenvolvimento que, por sua vez, se reflete em benefícios para as centenas de milhares de pessoas que habitam o país.
No final do ano passado o acordo de comércio livre sino-australiano e sino-coreano foi efetivado. A carne de bovino australiana, o kimchi coreano, entre outros produtos, têm agora as suas tarifas de importação progressivamente reduzidas e, como seria de esperar, impacto direto no preço de venda ao público.
Em novembro de 2014, os EUA e a China selaram um acordo, no qual será atribuído um visto de entrada múltipla durante 10 anos para turismo e negócios, tornando a deslocação de chineses até solo americano mais fácil.
Espera-se que no futuro o turismo ao exterior seja mais conveniente, que os canais de estudo no exterior sejam mais fluidos, que seja mais fácil visionar cinema estrangeiro, e que os produtos tecnológicos do mundo encontrem um caminho com cada vez menos impedimentos até ao quotidiano do povo chinês.
Dentro em breve, os cidadãos chineses deverão já começar a aperceber-se dos sinais da presença gradualmente maior de elementos vindos do exterior. O intercâmbio entre chineses e outros povos deverá também ser cada vez mais próximo.
Edição: Mauro Marques