Beijing, 15 mar (Xinhua) -- A China espera que a libertação do mercado e o estímulo para as empresas produzirem melhores produtos e aperfeiçoarem seus serviços convençam a crescente classe média do país a gastar seu dinheiro no país, ao invés de no exterior.
Os chineses gastaram 1,2 trilhão de yuans (US$ 184,86 bilhões) no exterior no ano passado, de acordo com um porta-voz do mais alto órgão de planejamento econômico chinês nesta segunda-feira.
Zhao Chenxin, da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, disse em uma coletiva de imprensa que a China teve escassez de commodities avançadas e um "ambiente de consumo frágil".
Para resolver o problema, o governo abrirá ainda mais o mercado ao capital privado e aliviará as restrições sobre as empresas estrangeiras, enquanto encorajará a inovação dentro de todas as empresas, disse Zhao.
O porta-voz também prometeu regulamentos mais estritos para proteger a propriedade intelectual e garantir a qualidade dos produtos.
Outras medidas incluirão a abertura de mais lojas francas, a exploração de novos canais para expandir as importações e o desenvolvimento de serviços de crédito aos consumidores.
O modelo de crescimento da China era baseado no comércio, investimento e indústria pesada, mas está mudando para depender mais do consumo.
Em 2015, o consumo contribuiu com 66,4% do PIB, uma alta de 15,4 pontos percentuais em relação a 2014. O setor de serviços constribuiu com 50,5% da economia do ano passado, um crescimento anual de 48,1%.