Polícia chinesa prende mais de 400 pessoas em operação contra serviço ilegal de TV

Fonte: Xinhua    25.03.2016 09h54

Beijing, 25 mar (Xinhua) -- A polícia chinesa prendeu 422 pessoas envolvidas na produção, venda e operação de dispositivos e softwares ilegais para oferecer serviços de TV e vídeo, de acordo com o Ministério da Segurança Pública.

O caso veio a público por meio de uma investigação feita após uma diretriz emitida em conjunto pelo Supremo Tribunal Popular, a Suprema Procuradoria Popular, a Administração Geral da Imprensa e Publicação, Rádio, Cinema e Televisão e o Ministério da Segurança Pública, que prometeu punição para empresas ilegais de TV.

Até agora, a polícia investigou cerca de 750 casos e confiscou 830 mil equipamentos e softwares ilegais no valor superior a 320 milhões de yuans (US$ 49,1 milhões).

Em um dos casos, dois irmãos, ambos de sobrenome Zhang, na cidade de Shenzhen, no sul do país, produziram um receptor baseado na internet semelhante a um set-top box e vendeu mais de 100 mil unidades em todo o país. Outro homem de sobrenome de Zhou escreveu programas para que o dispositivo pudesse compartilhar links de TV e programas de rádio estrangeiros, assim como filmes e vídeos pornográficos online.

Os serviços ilegais de TV e vídeo online são um novo tipo de crime que exige alta qualificação técnica, disse Cai Chengrong do departamento da segurança pública de Shenzhen. "Eles melhoraram sistemas de software e hardware para compartilhar conteúdo de TV do exterior para operar como uma rede de TV online sem licença."

A polícia descobriu que a pornografia é um grande atrativo para os clientes. Os que compraram os receptores tiveram acesso a mais três mil links pornográficos enviados por Zhou a partir de três servidores baseados nos EUA.

De acordo com a administração, um padrão nacional compulsório sobre dispositivos de recepção para serviços de TV online deve ser publicado no final de julho.

(Editor:Juliano Ma,editor)

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