Washington, 1º abr (Xinhua) -- A China e os Estados Unidos reafirmaram na quinta-feira o compromisso de combater juntos a mudança climática, como os dois principais emissores de carbono do mundo planejam assinar um ambicioso acordo de clima neste mês.

Segundo uma declaração presidencial conjunta sobre mudança climática divulgada quinta-feira em Washington, a China e os EUA assinarão o Acordo de Paris em 22 de abril, após o pacto histórico sobre mudança climática ser adotado em último dezembro durante a 21ª sessão da Conferência das Partes (COP21), na França.

A China e os EUA, trabalhando juntos e com outros, desempenharam um papel crítico em fazer o acordo, adotado pelas 196 Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática.

A declaração disse que Beijing e Washington tomarão medidas domésticas para se juntar ao acordo o mais breve possível este ano.

Os presidentes expressam seu compromisso de trabalhar juntos e com outros para promover a implementação completa do Acordo de Paris, com o fim de ganhar a luta contra a ameaça do clima, disse a declaração.

O último sinal de uma cooperação China-EUA estreita sobre o clima veio antes de o presidente chinês, Xi Jinping, reunir-se com o homólogo Barack Obama na quinta-feira, no âmbito da quarta Cúpula de Segurança Nuclear, em Washington.

A declaração da quinta-feira disse que a China e os EUA apoiam uma Cúpula do G20 bem-sucedida na cidade chinesa de Hangzhou este ano, incluindo fortes resultados sobre clima e energia limpa e pedem aos países do G20 que se engajem construtivamente na cooperação internacional sobre energia e mudança climática.

Eles também prometeram aprofundar e ampliar a cooperação bilateral através do Grupo de Trabalho China-EUA sobre Mudança Climática, Centro de Pesquisa China-EUA sobre Energia Limpa, e outros esforços.

Os presidentes estão engajados em tomar medidas concretas para implementar os compromissos que fizeram em 2015, de usar recursos públicos para financiar e incentivar a transição em direção a tecnologias de carbono baixo como uma prioridade, disse a declaração.