Beijing, 7 abr (Xinhua) -- Estudantes ricos não poderão mais pagar para obter um diploma de Mestrado de Administração Comercial para Executivos de Direção (EMBA, na sigla em inglês), anunciou na quarta-feira o Ministério da Educação, depois de divulgar as credenciais de matrícula para exigir boas notas no exame nacional e consciência política.
De acordo com a diretriz para padronizar os programas de Mestrado de Administração Comercial (MBA, na sigla em inglês) emitida pelo Ministério da Educação, os 64 institutos de ensino superior, que operam programas de EMBA, não poderão mais organizar de forma independente os exames de admissão no início de dezembro deste ano, e os candidatos devem participar do exame nacional de entrada.
Os candidatos devem obter resultados acima das notas obrigatórias designadas pelo ministério para serem convocados, apontou a diretriz.
Além das credenciais acadêmicas, os candidatos também serão avaliados pela personalidade e capacidade, particularmente na área de consciência política, durante uma sessão de entrevista.
Aqueles que não passarem pelas avaliações ideológica e política serão desqualificados, informou o documento.
Além disso, a diretriz proíbe as universidades de conceder diplomas aos alunos não qualificados, ou os que não assistem às aulas, destacando que os casos de suborno ocorridos na avaliação acadêmica serão seriamente investigados.
A diretriz também intensificou a gestão sobre as viagens de estudo no exterior oferecidas pelos programas de EMBA, indicando que as escolas com esses programas têm de estabelecer um procedimento de aprovação, e as visitas de estudo não podem transformar-se em viagens turísticas.
A China lançou os programas de EMBA em 2002.