Beijing, 12 abr (Xinhua) -- O premiê chinês Li Keqiang pediu aos governos locais que impulsionem a reforma estrutural no lado da oferta para ajudar a estabilizar o crescimento econômico ao se reunir na segunda-feira com chefes de diversas regiões provinciais principais.
As autoridades locais devem continuar a cortar trâmites burocráticos, implementar descontos de impostos, incentivar inovação e eliminar a capacidade obsoleta, disse Li na reunião com a presença dos governadores das províncias de Hebei, Liaoning, Jiangsu, Shandong, Hunan, Guangdong e Qinghai, e o prefeito do Município de Chongqing.
Segundo o primeiro-ministro, a China precisa de esforços conjuntos dos governos central e locais para enfrentar os desafios econômicos.
Os chefes locais concordaram que mais esforços são necessários para estabilizar o crescimento conforme as medidas de reforma anteriores começaram a surtir efeito.
Li pediu aos governos que deleguem mais poder.
O plano de substituir o imposto comercial pelo de valor agregado deve ser "impulsionado vigorosamente para garantir que cargas tributárias sejam reduzidas em todas as indústrias e que as pequenas firmas realmente se beneficiem", segundo Li.
As autoridades locais devem construir mais plataformas e fornecer melhores serviços para as pessoas que estão tentando começar seus próprios negócios, disse ele.
Ao falar sobre o excesso da capacidade de produção visto nas províncias como Hebei e Liaoning, Li disse que a capacidade excessiva em produção de carvão e aço deve ser eliminada de forma que os motores econômicos tradicionais sejam ajustados finamente. Os governos locais devem ajudar os trabalhadores demitidos a encontrar novos empregos.
O primeiro-ministro enfatizou a importância de manter a liquidez no mercado, fazer com que o setor financeiro sirva melhor a economia real e implementar o esquema dívida-por-ações para diminuir gradualmente a taxa de alavancagem das empresas.
Ele prometeu que todos os investimentos orçamentários do governo central serão alocados dentro da primeira metade deste ano.
Além de fazer uso destes fundos, os governos locais devem mobilizar mais financiamentos privados.