A China irá dar início à sua última campanha para se qualificar para o mundial de futebol da FIFA de 2018, com um embate frente à seleção da Coreia do Sul a 1 de setembro. A última ronda de disputas das qualificações asiáticas foram reveladas na terça-feira (12).
Doze equipas foram a sorteio, divididas em 2 grupos. Irão, Coreia do Sul, Uzbequistão, China, Catar e a Síria estão no grupo A. A Austrália, Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Iraque e Tailândia estão no grupo B.
Na fase de grupos, antes do embate final, a China quase foi eliminada, forçando a Associação Chinesa de Futebol a despedir o selecionador Alain Perrin. Sob as ordens de Gao Hongbo, a seleção chinesa derrotou o Catar por 2-0 em casa, terminando em segundo lugar no grupo C e, afortunadamente, tornou-se numa das 4 equipas com melhor desempenho de oito grupos, graças a uma sucessão de resultados altamente favorável nos restantes grupos.
Após o empate de ontem, Gao Hongbo manteve-se discreto, dizendo que a China não se importa com o grupo na qual venha a ser inserida. “O mais importante é darmos o nosso melhor. No final de contas, não conseguimos atingir a fase final das qualificações para o campeonato do mundo há mais de uma década”, disse.
As estatísticas revelam que a Coreia do Sul e o Irão se encontram em vantagem absoluta sobre a seleção chinesa que, juntamente com o Uzbequistão e o Catar, só é favorita frente à Síria.
Enquanto isso, como anfitrião da Copa do Mundo 2022, o Catar irá com certeza mover todos os esforços para se qualificar para a edição de 2018. Até agora, a seleção do país que se responsabiliza pela organização do famoso evento nunca falhou em qualificar-se para o mesmo.
“O Irão é um adversário duro com vários jogadores excelentes. Precisamos também de nos preparar convenientemente para visitar a Coreia do Sul. Precisamos de boas performances e de táticas sólidas para encararmos os nossos adversários”, disse o selecionador chinês.
Tendo em conta a estatura física robusta dos integrantes do grupo A, Gao comentou em tom jocoso que “talvez tenhamos que superar a dureza com a subtileza”.
A Coreia do Sul conta já com a experiência de ter participado em 9 mundiais, tendo mesmo atingido as semifinais em 2002, quando coorganizou o torneiro com o Japão, naquele que foi o melhor desempenho de um equipa asiática nesta competição.
O treinador português Carlos Queiroz, que agora orienta a seleção do Irão, prevê que a Coreia do Sul, o Japão e a Austrália se qualifiquem para a Copa da Rússia. Segundo ele, o último posto deverá ser discutido entre o Irão, a China e o Uzbequistão.
Relativamente à China, Queiroz mostrou-se apreensivo, devido ao progresso significativo que a seleção do gigante asiático tem demonstrado ultimamente.
Edição: Mauro Marques