Direitos sociais e econômicos sob desafio nos EUA, diz relatório

Fonte: Xinhua    15.04.2016 09h02

Beijing, 15 abr (Xinhua) -- Em 2015, não houve nenhum progresso significativo relativo aos direitos econômicos e sociais dos cidadãos dos Estados Unidos, diz um relatório sobre o histórico em direitos humanos do país divulgado na quinta-feira.

No ano passado, os trabalhadores nos Estados Unidos realizaram greves em massa para exigir seus direitos no trabalho, diz o relatório, acrescentando que as populações sem alimentos suficientes e sem casa permaneceram enormes na nação, e muitas pessoas nesse país sofreram com saúde pobre.

O relatório intitulado "Histórico em Direitos Humanos dos Estados Unidos em 2015" foi divulgado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado (gabinete chinês).

Segundo a Al Jazeera America, cerca de 40% dos trabalhadores do setor privado, ou 44 milhões de pessoas nos Estados Unidos, não tinham acesso à licença remunerada para doença.

A disparidade entre os ricos e pobres tem crescido constantemente, diz o relatório.

Segundo o USA Today, nos Estados Unidos, 3,1% da renda foi para os mais pobres, 20% da população, todos os anos, enquanto 51,4% para os 20% mais ricos da população total.

A população sem alimentos suficientes permaneceu grande nos Estados Unidos, diz o relatório. Pelo menos 48,1 milhões de pessoas por ano não podem pagar sempre por refeições equilibradas, segundo uma matéria do Guardian.

Ao citar números do Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano do país, o relatório observa que mais de 560 mil pessoas estavam sem casa nos Estados Unidos, e cerca de um quarto delas era de crianças menores de 18 anos.

Os direitos humanos para saúde no país não estavam completamente protegidos. Havia ainda 33 milhões de pessoas no país sem seguro saúde em 2015, diz o relatório, citando os dados divulgados pelo Instituto para Inovação em Política.

Segundo os Centros dos Estados Unidos para Controle e Prevenção de Doenças, a taxa de mortalidade por overdose de drogas, que foi a causa principal de doenças no país, mais do que dobrou, de 6 por cada 100 mil pessoas em 1999 para 13,8 em 2013, segundo o relatório.

(Editor:Juliano Ma,editor)

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