KUMAMOTO, 18 de abr (Diário do Povo Online) – Os fortes terremotos, ocorridos nos dias 14 e 16 de abril na prefeitura de Kumamoto, já causaram pelo menos 41 mortos e 3.000 feridos, de acordo com a imprensa japonesa.
Os terremotos provocaram deslizamentos e derrocadas em Minami-Aso, região montanhosa no leste da prefeitura, deixando 11 desaparecidos até 18h00 de ontem.
Segundo os dados emitidos pelas autoridades da prefeitura de Kumamoto, mais de 1.700 edifícios foram destruídos durante os terremotos. Cerca de 110 mil afetados se refugiaram em 723 abrigos. Algumas destas pessoas tiveram que aguardar três horas para receber o abastecimento de bens de emergência.
Pelo menos 34 locais históricos e culturais na prefeitura foram danificados, de acordo com um relatório apurado pela Agência para Assuntos Culturais do Japão.
A rede de transportes na área de Kyushu permaneceu cortada. O aeroporto de Kumamoto foi suspenso. A rede ferroviária de alta velocidade foi também suspensa. O porto de Kumamoto foi também desativado devido a equipamentos danificados. Muitas estradas importantes da prefeitura encontram-se sob reparação.
O fornecimento de energia nesta área começa lentamente a ser recuperado, apesar da persistência de cortes em algumas habitações. O governo japonês já destacou vários meios logísticos para garantir o fornecimento de água e energia aos locais afetados.
A Agência Meteorológica do Japão avançou que os terremotos serão acompanhados de um grande número de réplicas, aconselhando as pessoas a estarem atentas a possíveis deslizamentos e outras consequências secundárias.
Na tarde de ontem, o consulado geral da China em Fukuoka deu apoio a 42 estudantes chineses e 3 da Alemanha, Coreia do sul e Camboja para evacuar a área afetada. O consulado também prestou apoio a 4 compatriotas taiwaneses.