Nações Unidas, 4 mai (Xinhua) -- O enviado chinês nas Nações Unidas pediu na terça-feira mais proteção para as instalações e pessoal médico na Síria logo após os recentes ataques a hospitais.
O representante permanente da China na ONU, Liu Jieyi, enfatizou que o pessoal médico em conflitos violentos põe em risco sua própria vida para cuidar dos feridos e doentes.
O enviado assinalou que proteger as instalações e o pessoal médico nos conflitos violentos é uma responsabilidade inescapável da ONU e das partes em conflitos.
Os atos de violência, ataque e ameaças contra pessoal médico devem ser investigados e punidos conforme a lei, disse Liu depois que o Conselho de Segurança adotou uma resolução para condenar tais ataques na terça-feira.
Além disso, o enviado pediu que o Conselho de Segurança realize de forma ativa uma diplomacia preventiva e bons ofícios políticos para solucionar as diferenças entre diversas partes através de meios pacíficos, incluindo o diálogo e a negociação.
Também na terça-feira, dezenas de civis morreram e outros ficaram feridos quando um foguete lançado por rebeldes atacou um hospital do Aleppo, uma cidade síria em ruínas. Na semana passada, o hospital de campo de Al Quds, localizado-se em um bairro de Aleppo sob controle dos rebeldes, foi atacado por um caça com um míssil.
A resolução pede fortemente que todas as partes no conflito armado desenvolvam medidas eficazes para evitar atos de violência contra pessoal dedicado a trabalhos médicos, contra os equipamentos e meios de transporte do pessoal médico, assim como contra hospitais e outras instalações médicas.