Xiamen, 4 mai (Xinhua) -- Cientistas, elaboradores de políticas e o público em geral devem trabalhar juntos de forma mais próxima para lidar com os riscos de saúde urbana e tornar as cidades mais habitáveis, disseram especialistas num fórum na cidade de Xiamen, no leste da China, na quinta e sexta-feira.
O evento, organizado pelo Programa de Saúde e Bem-estar Urbanos, do Conselho Internacional para a Ciência, juntaram uma mistura internacional de cientistas em ciências atmosférica, médica, sociais e de computador, assim como representantes de organizações de financiamento para ciência, municípios locais e organizações não governamentais (ONG).
"Os desafios para os planejadores urbanos são imensos e exigem soluções inteligentes e apoio de modeladores de sistemas complexos", disse Franz Gatzweiler, diretor executivo do programa.
Os participantes do fórum também concordaram em colaborar no desenvolvimento de um programa de treinamento e um projeto-modelo na China.
"A velocidade e a escala incomparáveis da urbanização da China torna o país num laboratório vivo para a pesquisa de saúde urbana", disse Zhu Yongguan, diretor geral do Instituto de Ambiente Urbano da Academia Chinesa de Ciências (ACC).
As ameaças comuns para a saúde urbana inclui a poluição do ar, doenças infecciosas, e condições de estilo de vida como a obesidade e doenças cardiovasculares. A rápida mudança no ambiente urbano junto com a mudança climática são outra ameaça real, causando milhares de mortes prematuras todos os anos.
Mais da metade da população do mundo vive nas cidades, e ela está aumentando cerca de 2% anualmente. Haverá mais de dois bilhões de novos moradores urbanos nas próximas três décadas.
O Programa de Saúde e Bem-estar Urbanos é copatrocinado pelo Painel Médico Interacademia e Universidade das Nações Unidas, com sede no Instituto de Ambiente Urbano da ACC, em Xiamen.