Yinchuan, 6 mai (Xinhua) -- Um instituto de pesquisa sino-árabe de nível nacional foi aberto na quinta-feira na Região Autônoma da Etnia Hui de Ningxia, no noroeste da China, em que vive uma grande parte da minoria étnica muçulmana Hui.
Afiliado à Universidade de Ningxia, na capital regional de Yinchuan, o instituto reunirá estudiosos chineses e árabes e focará na cooperação sino-árabe em áreas como diplomacia, finanças, indústria e transferência tecnológicas e intercâmbios cultural e educacional.
O objetivo do centro é se tornar um think tank de primeiro nível ao dar consultoria em intercâmbio e cooperação entre os dois lados e cultivar um grupo de especialistas em estudos árabes, disse a universidade.
Yahya Eslayyem Salman Qaralleh, embaixador da Jordânia lotado em Beijing, disse que o instituto de pesquisa ajudará a China a entender mais o povo e a cultura árabes e a tomar decisões mais objetivas e convincentes em relação ao mundo árabe.
Dos 6,68 milhões de habitantes de Ningxia, cerca de um terço é muçulmano. A região pretende usar as ligações religiosas com os países envolvidos na iniciativa do Cinturão Econômico da Rota da Seda para estimular o comércio e as relações com as nações ao longo do percurso que atravessa a Ásia Central, Rússia e Europa.