A chama olímpica encontra-se atualmente a viajar pelo Brasil. O fornecedor de roupa dos carregadores é a marca chinesa de artigos desportivos 361°. A 361°irá também equipar os vários voluntários e técnicos presentes no evento.
De acordo com informações disponíveis, estas empresas foram submetidas a um ano de testes rigorosos até terem recebido o aval para poderem operar nos Jogos.
O emblema e a mascote dos Jogos do Rio, o Vinicius, também provêm da China. São ambos produzidos pelo Grupo Honav.
Os produtos produzidos por aquela marca chinesa invadiram já as lojinhas de souvenirs espalhadas pela Cidade Maravilhosa.
A Jinling Sports instalou postes de apoio de redes, cadeiras dos juízes, entre outros equipamentos associados ao vólei. No ano de 2013, a Jinling e a Federação Internacional de Voleibol assinaram acordos de parceria, quebrando o monopólio detido ao longo de décadas pela japonesa Senoh.
No setor da segurança, as empresas chinesas Nuctech e Zhejiang Dahua encarregaram-se da instalação de máquinas de Raios-X e da instalação de aparelhos de vigilância.
Já no ano de 2014, a Nuctech tinha já instalado 600 dispositivos de vigilância para a Copa do Mundo. Dois meses antes daquele evento já estavam todos eles instalados, assim como tinham sido despachados funcionários para formar quadros locais para operarem todo o sistema. Após o final da Copa, a presidência do Brasil entrou em contacto com a empresa, fazendo mais encomendas sob o pretexto de que “tendo em conta o desempenho dos equipamentos durante a Copa, estamos bastante satisfeitos”. A Nuctech conseguiu 50% da cota de mercado destes equipamentos no Brasil.
Após vários esforços de adaptação ao mercado local, de melhoramento constante da qualidade e do conhecimento acumulado da situação local, é hoje possível afirmar que o “Made in China” conseguiu alcançar um selo de confiança.
Edição: Mauro Marques