Beijing, 14 jun (Xinhua) -- O governo chinês emitiu nesta terça-feira um relatório sobre a revisão do progresso de direitos humanos entre 2012 e 2015 e prometeu um maior esforço no futuro.

A China lançou o Plano Nacional de Ação de Direitos Humanos (2012-2015) em junho de 2012, o segundo após o de 2009 a 2010.

As principais metas e tarefas definidas pelo plano foram concluídas como programado até o final de 2015, disse o relatório divulgado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado, o gabinete chinês.

Cerca de 48% das metas vinculativas e mais de 50% das metas relacionadas com a vida do povo foram cumpridas antes ou depois do tempo, acabando a implementação abrangente do plano, disse o relatório.

"O Partido Comunista da China (PCCh) e o governo chinês incorporaram o princípio da universalidade de direitos humanos em condições nacionais da China, projetando com êxito um caminho do desenvolvimento de direitos humanos conforme as condições."

Cumprir o plano como programado demonstra perfeitamente o compromisso e a confiança do Partido e governo para promover a causa de direitos humanos de forma coordenada e metódica e a enorme vantagem do sistema socialista com características chinesas, de acordo com o relatório.

No entanto, admite que o governo tem plena consciência de muitos desafios neste aspecto, por exemplo, o modelo de desenvolvimento econômico extenso e os problemas de desenvolvimento desequilibrado, não coordenado e insustentável.

O país ainda está lutando para lidar com uma grande diferença entre as áreas urbanas e rurais, bem como os problemas de interesse imediato para o bem-estar do povo, incluindo assistência médica, educação, cuidado de idosos, segurança de alimento e medicamento, distribuição da renda e meio ambiente.

"Ainda há um longo caminho a percorrer para realizar a proteção de direitos humanos de nível mais elevado na China e esforços duros devem ser feitos", acrescentou.