Beijing, 7 jul (Xinhua) -- O premiê chinês Li Keqiang pediu na quarta-feira à China e Papua-Nova Guiné que integrem mais as estratégias de desenvolvimento um com o outro.
Li fez o comentário durante suas conversas com Peter O' Neill, primeiro-ministro papuásio, no Grande Palácio do Povo, em Beijing.
A China e Papua-Nova Guiné têm economias altamente complementares com grande potencial para cooperação, Li disse a O' Neill.
A China gostaria de integrar ainda mais suas estratégias com os planos de desenvolvimento de Papua-Nova Guiné, promover a cooperação em capacidade de produção, agricultura, recursos florestais, pescaria, recursos de energia, telecomunicações, transporte e construção da infraestrutura, Li disse.
Ele incentivou os dois países a expandir mais o comércio bidirecional, intensificar intercâmbios tecnológicos e de pessoal, e iniciar negociações sobre um Acordo de Livre Comércio (ALC) o mais breve possível.
O' Neill disse que seu país vê a China como um importante parceiro e está disposto a se tornar um portal para a cooperação entre a China e os países do Sul do Pacífico.
Papua-Nova Guiné está pronto para cooperar em áreas como energia, turismo, aviação, finanças e educação, disse.
Na frente política, Li elogiou o desenvolvimento sólido do relacionamento bilateral nas últimas quatro décadas desde que as duas nações criaram laços diplomáticos.
A China estabeleceu relações diplomáticas formais com Papua-Nova Guiné em 1976, logo depois que o país obteve independência da Austrália.
Li pediu a ambos os países que promovam a coordenação dentro de mecanismos multilaterais, incluindo as Nações Unidas, Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (APEC), Fórum Regional da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e o Fórum das Ilhas Pacíficas, assim como o marco de cooperação Sul-Sul.
No início do encontro, O' Neill expressou condolências às áreas atingidas por inundação no Sul da China.
O' Neill começou na terça-feira sua visita oficial à China de uma semana de duração. Além de Beijing, ele irá a Guiyang, no sudoeste da China, para participar do Eco Forum Global e visitará Shenzhen, no sul.