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BEIJING, 20 de jul (Diário do Povo Online) – A polícia e as organizações da mídia estão apelar ao patriotismo racional depois de terem surgido protestos esporádicos contra os Estados Unidos, ocorridos em vários locais da China nos últimos dias, desencadeados pela decisão ilegal do Tribunal de Arbitragem com sede em Haia sobre a questão do Mar do Sul da China.
Vídeos publicados online revelam que os manifestantes acreditam que os EUA estiveram por trás da decisão. Este fato despoletou reações mais acesas diante de restaurantes pertencentes à cadeia de fast food KFC em cidades nas províncias de Hebei, Jiangsu, Shandong e Hunan desde esta última segunda-feira.
Muitos manifestantes seguravam estandartes vermelhos nos quais se podia ler: “Junte-se ao boicote contra as empresas norte-americanas, japonesas e filipinas, e seja um chinês patriótico”. Em alguns casos os manifestantes impediram as pessoas de entrar nos restaurantes.
Policiais foram despachados para as concentrações de protestos para manter a ordem pública.
A divisão chinesa da deYum! Brands Inc, a empresa que opera a cadeia KFC na China, recusou comentar os protestos.
Os manifestantes foram criticados pela polícia e pelo público.
No distrito de Sheyang, na província de Jiangsu, a polícia publicou na sua conta do Weibo: “Ame o seu país, mas por favor, não descarregue a sua raiva sobre o seu povo.”
Pu Yu, de 27 anos de idade, um residente da província de Hebei que trabalha em Beijing, disse não entender tal comportamento. “Eles estão simplesmente a espalhar o caos em nome do patriotismo. Se o KFC for fechado, serão os locais a perder seus empregos.”
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