Beijing, 22 jul (Xinhua) -- A pressão sobre os fluxos de capital transfronteiriços da China caiu no primeiro semestre de 2016, mostraram nesta quinta-feira novos dados.
Os bancos chineses registraram um deficit de US$ 49 bilhões na compra e venda de divisas no segundo trimestre, caindo dos US$ 124,8 bilhões no primeiro, de acordo com as estatísticas divulgadas pela Administração Estatal de Divisas (AED).
O resultado é atribuível ao ambiente macroeconômico estável e às menores expectativas sobre a depreciação do renminbi (ou yuan, moeda chinesa), disse a porta-voz da Administração, Wang Chunying, em uma entrevista coletiva.
O menor deficit na compra e venda de divisas refletiu uma menor pressão sobre os fluxos de capital transfronteiriços.
Empresas e indivíduos chineses estão menos dispostos a adquirir divisas, apontou Wang.
A porta-voz informou que os movimentos de capital transfronteiriços vão permanecer "basicamente estáveis", devido ao crescimento econômico relativamente rápido, sistema financeiro saudável, bom equilíbrio fiscal, superavit contínuo em conta corrente e as amplas reservas de divisas.
A China tem as maiores reservas de divisas no mundo, que somavam US$ 3,21 trilhões no fim de junho, uma alta de US$ 13,4 bilhões ante o fim de maio.
"As reservas de divisas suficientes fornecem à China uma base sólida para resistir aos choques externos", acrescentou.